Ocupar o lugar de pai: paternidade e filiação na escrita de Julián Fuks
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2025.v27n1a67905Abstract
Este artigo coloca em questão a parentalidade, a paternidade e a filiação a partir de uma análise do romance A ocupação, de Julián Fuks (2019). Diante da ausência de uma tradição literária acerca da paternidade, como assinala Alejandro Zambra (2023), procura-se traçar os caminhos através dos quais o romance coloca o problema da construção da posição de pai, através do narrador que descobre que terá um filho ao mesmo tempo em que seu pai está internado em estado grave, tomando-a como uma questão para a escrita. Além dos dois lados da filiação, um terceiro elemento tem um lugar central no romance: a ideia de ocupação, através da entrada de personagens vinculados a um movimento social de luta por moradia urbana em São Paulo. Assim, articulando essas três ideias, me pergunto sobre como a narrativa constrói possibilidades de pensar a ocupação do lugar de pai como um motor para a escrita literária.
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