Arquivos, acervos e fragmentos carnavalescos

Abstract

O trabalho reflete, sem pretensões conclusivas, acerca das ideias de “arquivos” e “acervos” no cenário das escolas de samba do Rio de Janeiro, associações de matrizes negro-populares que expressam a modernidade carioca. Primeiramente, é observada a ausência de iniciativas vultuosas no que diz respeito ao trabalho com a memória dessas instituições. Num segundo momento, em diálogo com provocações de Vinícius Natal, é delineada a importância de se compreender o complexo cultural sambista enquanto representativo de um pensar moderno não submetido à visão da Semana de Arte Moderna de 1922. Por fim, observam-se alguns enredos e desfiles que “homenagearam” o modernismo, numa tentativa de compreensão de um percurso de continuidades e rupturas.