Resumo
Este trabalho discute o processo de criação do Asylo dos Inválidos da Pátria, em 1868, e as relações deste com a Associação Comercial da Corte. Procuro refletir acerca das práticas educativas do exército nesse período, no que tange à dimensão assistencial, buscando identificar as forças que definiram a existência do Asylo, enquanto instituição destinada a abrigar e educar militares e seus órfãos desvalidos. Constituem fontes para este estudo os relatórios ministeriais, as atas da Associação, os Anais do Parlamento do Império, em que ocorre o debate sobre a necessidade da criação do Asylo e a eficácia da política de recolhimento.
Referências
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ALVES, Cláudia Maria Costa Alves. Cultura e política no século XIX: o Exército como campos de constituição de sujeitos políticos no Império. Bragança Paulista: Editora da Universidade São Francisco, 2002.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Trad. Maria de Lourdes Menezes. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
COLEÇÃO DE LEIS E DECRETOS DO BRASIL.
COSTA E CUNHA, Antônio de Pádua. Aspectos estilísticos da poesia de Castro Alves. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1972.

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