Resumo
O texto aborda a profissão docente, tendo o “Jornal Monitor Campista” --de Campos dos Goytacazes- como fonte privilegiada de pesquisa, no recorte temporal limitado aos primeiros anos da Primeira República. A partir de estudos da denominada História Cultural (Chartier, 1990), no texto se tecem considerações de ordem teórico-metodológico, ao considerar que o jornal de grande e contínua circulação na região e Diário Oficial da cidade punha em circulação matérias que contribuíram para compor representações sobre a professora primária e a sua profissão nessa região. Conclui-se que houve mudança nas representações sobre a identidade feminina e que, principalmente após a criação da Escola Normal de Campos, novas representações aparecem, agora vinculadas à profissão do magistério.Referências
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