Cultura de ateliê

possíveis caminhos no contexto da aprendizagem por meio da arte

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.60001/ae.n49.4

Palabras clave:

Cultura de ateliê, Pessoa artista-educadora, Ensino da arte, Escola-ateliê

Resumen

Este trabalho propõe uma reflexão crítica sobre os métodos de ensino da arte em instituições e alguns dos fatores que envolvam o papel da pessoa1 artista-educadora nesse contexto. A investigação considera o ateliê espaço de construção do conhecimento, capaz de provocar experiências significativas. Como alternativa às práticas convencionais, propõe uma reestruturação do campo da arte-educação inspirada na abordagem Reggio Emilia, que, segundo Vea Vecchi, valoriza a escuta, a experimentação e a participação ativa das pessoas aprendizes. Nesse cenário, os conceitos de “escola-ateliê” e “museu-escola” são apresentados como ambientes vivos de criação e reflexão, muitas vezes mediados pela figura da pessoa “atelierista”. Por fim, desenvolve o conceito de pessoa artista-educadora, defendendo uma educação sensível, crítica e comprometida com a transformação social por meio da arte.

[1] Para esse trabalho é adotada a palavra “pessoa” como representação do sujeito, individuo, aluno, entre outros termos que se derivam do masculino, criando uma neutralidade em respeito a pluralidades de gêneros.

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Biografía del autor/a

André Luiz Fernandes e Fernandes, Universidade de Lisboa

André Luiz Fernandes e Fernandes é mestre em educação e formação pela Universidade de Lisboa e doutorando em Educação Artística, é atelierista e investigador da cultura de ateliê e das infâncias, com ênfase na pedagogia do imaginário como abordagem estética e formativa.

Citas

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Publicado

2025-08-11