Destruir, destruir, destruir
Resumo
Neste artigo buscamos pensar a prática da tradução e sua relação com a escrita poética a partir de Hölderlin e as leituras de Agamben, Benjamin e Anne Carson. A pergunta que nos colocamos parte da premissa de que um poema traduzido pode ser considerado uma forma singular de vida (Cardozo), nesse caso, como descrever o processo que produz tal singularidade? Trata-se de desenvolver a relação entre a poesia/tradução e o que Agamben chama de vida habitante em busca de um conceito que nos permita pensar uma maneira de traduzir o intraduzível que habita entre as línguas, privilegiando a desestruturação sintática e a literalidade. Esse caminho que nos levará de Hölderlin a Baudelaire busca compreender o papel da destruição na criação poética e sua relação com os clichês. A relevância deste artigo está no conceito de forma poética que aparece como um jogo de forças tecido entre a crítica, a tradução e a criação.
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