Hospitalidad, cosmopolitismo y reconocimiento de lo africano en Cartas marruecas de José Cadalso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1517-106X/2025e68355

Resumo

Cartas marruecas de José Cadalso é um romance central no cânone da literatura do Iluminismo espanhol que tematiza criticamente aspectos da cultura e da sociedade de Espanha a partir do ponto de vista de personagens marroquinos. O presente artigo se concentra em aspectos interculturais de Cartas marruecas, analisando especificamente como a partir do prisma dessas figuras africanas é imaginada e representada uma comunidade nacional espanhola, além de refletir sobre a legitimidade e o reconhecimento concedidos a essa visão estrangeira. Argumenta-se que o simulacro desse olhar do Outro é a estratégia usada pelo autor para plasmar no texto seus desejos cosmopolitas e hospitaleiros para a Espanha.

Biografia do Autor

Hans Fernández, Friedrich-Schiller-Universität Jena Iena, Alemanha

Hans Fernández. Filólogo, romanista e pesquisador literário. Sua formação acadêmica ocorreu em três países: habilitou-se (com tese de cátedra) na Universidade Karl-Franzens (Áustria), doutorou-se na Universidade Humboldt em Berlim (Alemanha) e estudou na Universidade de Concepción (Chile). Desde 2020 é membro eleito da Sociedade Científica Leibniz de Berlim. É autor das monografias Poéticas espectatoriales en Hispanoamérica y Brasil (1800-1847). Ilustración – emancipación – convivencias excluyentes (2022, De Gruyter, Berlim / Boston) e De migrantes, cuentistas, abigeos y cantores. El enfoque culturalista en los testimonios andinos Gregorio Condori Mamani y Nosotros los humanos (2012, Logos Verlag, Berlim).

Publicado

2025-06-24

Edição

Seção

Artigos