Jorge Amado em romeno: do filtro ideológico às exigências do mercado livre

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DOI:

https://doi.org/10.1590/1517-106X/2025e68363

Resumo

Neste artigo pretendemos contextualizar as traduções romenas de obras de Jorge Amado, tomando em consideração a sua cronologia e as influências exercidas sobre o polissistema romeno (Even-Zohar, 1990). Num primeiro momento, apresentamos a cultura romena enquanto “cultura de tradução” (Baer, 2011, p. 10); em seguida, esboçamos um panorama geral das traduções de autores brasileiros em romeno e propomos uma classificação cronológica. Na parte mais consistente do nosso trabalho, fazemos uma apresentação das traduções romenas de obras amadianas e analisamos o papel que desempenharam o filtro ideológico e a lógica do mercado livre nos processos tradutórios.

Biografia do Autor

Veronica Manole, Universidade Babeș-Bolyai Cluj-Napoca, Romênia

Veronica Manole. Professora auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade Babeș-Bolyai (Cluj-Napoca, Romênia), onde ensina Linguística e Estudos de Tradução e é a coordenadora da licenciatura em Língua e literatura portuguesas. É doutora em Estudos Portugueses, Brasileiros e da África lusófona pela Universidade Paris 8, tendo defendido em 2015 uma tese sobre o discurso político português, brasileiro e romeno, aprovada com a máxima distinção, Très honorable avec félicitations du jury. Fez pós-doutoramento na Universidade Babeș-Bolyai e participou de vários projetos de pesquisa, inclusive o projeto nacional ITRL – O istorie a traducerilor în limba română [Uma história das traduções na língua romena]. Entre 2023 e 2024 foi diretora do projeto de pesquisa Translating Brazil through the Ideological Looking Glass (SRG-UBB no 32862/20.06.2023), financiado pela Universidade Babeș-Bolyai.

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Publicado

2025-06-24

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Seção

Artigos