O amanhã sacrificado na Universidade, em seu quase centenário
DOI:
https://doi.org/10.1590/1517-106X/2025e68366Resumo
O texto se abre (e se encerra) com cenas da vida universitária na USP, buscando destacar certo ciclo de reescrita da história como palimpsesto de si, comprometendo a revisão crítica de sua narrativa focada no esforço de seus fundadores e da manutenção de suas memórias e legados. Para descrever de uma forma mais detida o modo como a relação com o movimento eugenista foi apagada da historiografia uspiana, a cena de abertura dá, então, palco para a reapresentação de Fernando de Azevedo, um dos nomes principais da criação da USP, assim como relê um discurso de Antonio Candido, ex-orientando de Azevedo, tentando demonstrar como o apagamento das questões raciais (aliado ao movimento supremacista branco, base da eugenia) precisa ser revisto como fundante de uma escola de pensamento na USP, que também remonta aos seus dividendos das heranças escravocratas no Brasil.
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