Abstract
Este artigo analisa como vários contextos sociais da cidade do Rio de Janeiro, gerados pela tradução espacial da estratificação social, explicam a performance escolar diferenciada de crianças que frequentam escolas de Ensino Fundamental da rede pública. A pesquisa fez uso de análises espaciais usando técnicas de geoprocessamento e construiu modelos de regressão hierárquicos, incluindo indicadores sociodemográficos, indicadores da infraestrutura e do contexto social das escolas, e dados sobre a origem socioeconômica e da proficiência dos alunos. Mostra a importância de considerar a organização social do território como esfera também capaz de limitar o crescimento global da eficácia escolar e a democratização do acesso a oportunidades educacionais.
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