Abstract
Era esperável que a primeira vez que a Revista Contemporânea de Educação apresentasse um dossiê sobre cinema e educação, o fizesse de um lugar mais amplo, que abarcasse, de um modo geral, uma multiplicidade de opções. Especificar este dossiê obedece a uma escolha prévia de uma forma específica de relação, a da hipótese de alteridade sugerida pelo ministro de Educação Jack Lang, no seu projeto de “fazer arte” nas escolas públicas da França entre 2000 e 2005. Bergala, como responsável pela consultoria de cinema, conseguiu condensar sua experiência e reflexão sobre o cinema como um “outro”, um estrangeiro que provoca a instituição escolar com o ato criativo. Ele fala no lugar do cineasta, do professor e do pesquisador. Neste dossiê, desejamos ler e dar a ler diversos diálogos entre os colegas e alunos sobre esta hipótese, eles indicam a fertilidade de uma proposta que abre horizontes e inspira a diversidade. Como afirma o poeta Bartolomeu Campos de Queirós, em um diálogo pessoal e tácito com Bergala: “a arte deve criar divergência, se produz convergência ou consenso não é arte, é dogma”.References
BERGALA, Alain. L'hipothèse cinéma. Petit traité de transmission du cinema à l'ecole et ailleurs, Paris: Cahiers du Cinema, 2006.

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