A individuação spinozista
`À luz das noções de intensidade, relação e parte extensiva
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v18i2.63393Palavras-chave:
Spinoza, Deleuze, Individuação, Substância, Modos finitosResumo
No presente trabalho, tentaremos solucionar o problema da individuação dos modos finitos, tal como ele se apresenta na filosofia de Spinoza. Para tal, nos valeremos da interpretação deleuzeana, sobretudo de três elementos que Deleuze define como constituintes da realidade modal: a essência intensiva do modo finito, a relação eterna característica da essência deste modo finito, as partes extensivas que atualizam a essência na duração. Partiremos das leituras panteístas de Spinoza como contraponto, para então deduzirmos estes três elementos fundamentais que, de certa maneira, superam a visão panteísta da filosofia spinozista.
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