Charles Baudelaire: uma imago na ensaística de Didi-Huberman
Resumo
Evidencia-se um percurso de alegorias baudelairianas na ensaística hubermaniana, buscando evidenciar seu papel de matriz imagética. Demonstra-se, em ensaios de Didi-Huberman, a conjunção de escrita analítica, textualidade ecfrástica e imagética metaensaística. Postula-se o marco de Aperçues no conjunto da obra, em que a passante baudelairiana fomenta a intensificação da sugestibilidade metafórica, o experimentalismo do ensaísmo literário, a motivação do signo linguístico, enfim, a constituição da negatividade de uma “construção epistêmica padrão”. Recorre-se teoricamente a Jean Starobinsky e Brian Dillon.
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