NEGATIVIDADE E PRODUÇÃO: elementos para uma teoria do desejo em Deleuze

Autores

  • André Dias de Andrade UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v10i1.27125

Palavras-chave:

Nietzsche, Trágico

Resumo

Abordamos a crítica de Deleuze à negatividade no que tange à elaboração de uma ontologia positiva do desejo. Importa notar como as obras que se encaminham para uma teoria do desejo, notadamente Nietzsche e a Filosofia (1962) e Espinoza: filosofia prática (1970), servem de base para a construção de tal teoria propriamente dita em O Anti-Édipo (1972) – já fruto de um agenciamento entre Deleuze e Guattari. Além de pensar o desejo como chave de leitura para as obras-comentário de Deleuze, buscando suas afinidades com a puissance nietzschiana e o conatus espinozista, adotamos como fio-condutor a crítica que elas estabelecem contra a noção de negativo e sobre como esta compromete toda concepção de desejo. Assim, acreditamos que o recenseamento terminológico das obras nos fornece os elementos com os quais Deleuze, junto de Guattari, elaboram uma ontologia do desejo como “produção” e que serve de alternativa a uma concepção negativa e representativa do desejo presente na filosofia francesa contemporânea.

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Biografia do Autor

André Dias de Andrade, UFSCar

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

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Publicado

2019-07-16

Edição

Seção

Artigos