The ketonic alphabet
geometric abstraction and saint’s tools in the creation of Rubem Valentim’s visual syntax
DOI:
https://doi.org/10.60001/ae.n49.18Keywords:
Afro-Brazilian art, Spirituality, Geometric abstraction, Tools, Rubem ValentimAbstract
This article proposes an analysis of the formulation of Rubem Valentim’s Kitonic alphabet, based on the works Painel emblemático (1974), Alfabeto kitônico (1987) and the relief belonging to the installation Templo de Oxalá (1977). This analysis considers the visualities and symbologies of the tools of the orishas and voduns, as participants in the creation of this alphabet, enabling the artist to unite formal aspects with religious content. In this way, the boundaries between geometric abstraction and spirituality perceived in Afro-Brazilian rites are blurred. Consequently, it is shown that geometric abstraction becomes a means for the artist to present the divine, as well as the tools of the orishas and voduns.
Downloads
References
ALÁGBEDÉ, o ferreiro dos orixás: cartilha educativa. Salvador: Fundação Gregório de Mattos, 2021. Disponível em: http://www.alagbede.com.br. Acesso em 18 jun. 2025.
ARGAN, Gian Carlo. Rubem Valentim. 1a Bienal Nacional de Artes Plásticas, Salvador, 1966.
BELTING, Hans. Semelhança e presença: a história da imagem antes da era da arte. Rio de Janeiro: Ars Urbe, 2010.
CONDURU, Roberto. Arte afro-brasileira. Belo Horizonte: C/Arte, 2007.
DAMISCH, Hubert. Remarks on abstraction. October, 127, p. 133-154, Winter 2009.
DARDASHTI, Abigail Lapin. Negotiating Afro-Brazilian abstraction: Rubem Valentim in Rio, Rome, and Dakar, 1957-1966. In: ALVAREZ, Mariola V.; FRANCO, Ana M. (eds). New geographies of abstract art in postwar Latin America. Abingdon: Routledge, 2018.
DUBY, Georges. História artística da Europa: a Idade Média. Tomo I. São Paulo: Editora
Paz e Terra, 1995.
FERNANDES, Mayã. Notas sobre a abstração e espiritualidade em Templo de Oxalá (1977), de Rubem Valentim. Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Enecult), 20, Salvador, Bahia, 2024. Disponível em: https://www.enecult.ufba.br/modulos/submissao/Upload-699/152366.pdf. Acesso em: 18 jun. 2025.
FERNANDES, Mayã. Tornar visível o conteúdo interior: Kandinsky, um neoplatônico da Arte Moderna? Tese (Doutorado em Artes Visuais) – Programa de Pós graduação em Artes Visuais, Universidade de Brasília, Brasília, 2023. Disponível em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/48803. Acesso em 18 jun. 2025.
FERNANDES, Mayã; PUGLIESE, Vera. Notas sobre a abstração informal na historiografia da Arte no Brasil. Porto Arte: Revista de Artes Visuais, v. 25, n. 44, 2020.
FERREIRA, Washington Luiz; STEUCK, Eliane Renata; SOUZA, Eliane Almeida. Os búzios nas culturas e religiões de matriz africana: significados e aportes ecológicos/culturais. Revista Hydra, v. 6, n. 10, 2021.
FLEXOR, Maria Helena Ochi. A historiografia da arte baiana na contemporaneidade. In: Comitê Brasileiro de História da Arte. Colóquio do CBHA, 24, Anais..., 2004. Disponível em: https://www.cbha.art.br/coloquios/2004/anais/anais2004.html. Acesso em 18 jun. 2025.
FONTELES, Bené. Rubem Valentim (1922-1991). Sagrada geometria. São Paulo: Pinakotheke, 2022.
GILIOLI, Renato de Souza Porto. Representações do negro no modernismo brasileiro: artes plásticas e música. Belo Horizonte: Miguilim, 2016.
LAGNADO, Lisette. O retorno e a confirmação de Rubem Valentim. In: Rubem Valentim. São Paulo: Almeida Dale, 2019.
LIDDELL, Henry George; SCOTT, Robert. A Greek-English Lexicon. Revised and augmented throughout by Sir Henry Stuart Jones with the assistance of Roderick McKenzie. Oxford: Clarendon Press, 1940. Disponível em: https://www.perseus.tufts.edu/hopper/textdoc=Perseus:text:1999.04.0057:entry=xqo/nios. Acesso em 18 jun. 2025.
MACIEL, Neila. A integração das artes no modernismo baiano. Revista-Valise, Porto Alegre, v. 6, n. 12, ano 6, dez. 2016.
MARQUES, Lucas. Fazendo orixás: sobre o modo de existência das coisas no candomblé. Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, v. 38, n. 2, p. 221-243, 2018. Disponível em: https:// www.scielo.br/j/rs/a/hghGxf7Tqn9cRhhDJ9849kz/. Acesso em 18 jun. 2025.
PARÉS, Luís Nicolau. A formação do candomblé. História e ritual da nação jeje na Bahia. Campinas: editora Unicamp, 2018.
PRANDI, Reginaldo. O candomblé e o tempo: concepções de tempo, saber e autoridade da África para as religiões afro-brasileiras. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 16, n. 47, out. 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/BZgDYKY47Nn3gdPDwRTzCLf/. Acesso em 18 jun. 2025.
PUGLIESE, Vera. Notas sobre um retorno: a abstração moderna e suas condições de possibilidade. In: Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 27, setembro de 2018, São Paulo, Anais.... São Paulo: Anpap: 2019, p. 3856-3870. Disponível em: https://anpap.org.br/anais/2018/content/PDF/27encontroPUGLIESE_Vera.pdf. Acesso em 18 jun. 2025.
RANGEL, Daniel (curador). Ilê funfun: uma homenagem ao centenário de Rubem Valentim.
São Paulo: Almeida e Dale Galeria, 2022.
RODRIGUES, Nina. O animismo fetichista dos negros bahianos. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1935.
SANTOS, Roberto Azevedo Moreira dos. Heranças africanas na produção plástica de Rubem Valentim. São Paulo: Faculdades Metropolitanas Unidas São Paulo, 2015.
SANTOZ, Horrana de Kássia. Rubem Valentim. In: Coreografias do impossível. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2023 (catálogo da 35a Bienal de São Paulo).
T’ÒSÚN, Mauro (babalorixá). Irín Tité: ferramentas sagradas dos orixás. Rio de Janeiro: Pallas, 2014.
VALENTIM, Rubem. Manifesto ainda que tardio [1976]. In: ALMEIDA E DALE GALERIA DE ARTE. Rubem Valentim. São Paulo: Almeida e Dale Galeria de Arte, 2019. p. 14. Disponível em:
https://www.almeidaedale.com.br/assets/pdfs/feiras/rubem%20web%20separad as.pdf.
Acesso em 30 nov. 2020.
VALENTIM, Rubem. Construção e Fé. Curadoria e texto Marcus de Lontra Costa. Versão
para o inglês Carolyn Brissett. São Paulo, Caixa Cultural/aduPla, 2018.
VIEIRA, Cristiane Araújo. Origem e deslocamentos: a trajetória de Rubem Valentim. In:
Simpósio Nacional de História, 30. Recife, 2019.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Arte & Ensaios

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).