Clínica e existência
sobre o fundamento e o compromisso ético-político da psicologia
Palavras-chave:
Ética, Existência, Psicologia clínica, FenomenologiaResumo
O presente artigo tem como objetivo pensar a relação entre ética, ofício clínico e existência na psicologia brasileira contemporânea. Nesse sentido, tomaremos como norte os princípios fundamentais presentes no Código de Ética Profissional do Psicólogo desde o ano de 1987, data em que suas premissas elementares se enlaçam às diretrizes da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim, procuraremos mostrar quais implicações o novo código traz à psicologia clínica exercida no Brasil, uma vez que sua vigência abala o cerne do fundamento naturalista que tradicionalmente sustentou esse ofício. Por fim, procuraremos apresentar brevemente de que maneira o desdobramento da fenomenologia de Edmund Husserl, originando a noção de existência em Martin Heidegger, nos possibilitaria responder à problemática proveniente das novas diretrizes. Isto, por nos possibilitar um outro fundamento, reinscreveria o ofício clínico da psicologia, afinando-se aos novos princípios éticos.
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