Sobre traduzir e interpretar como experiência de linguagem
a escuta clínica desde a fenomenologia-hermenêutica
Palavras-chave:
Clínica psicológica, Escuta, Hermenêutica, Linguagem e poéticaResumo
O presente artigo tem como objetivo propor um outro caminho de compreensão para refletirmos sobre a escuta clínica, divergindo de um encaminhamento técnico, ao qual ela tende a estar envolvida no mundo moderno, como propriedade da disciplina psicológica. Nesse sentido, recorremos a uma fala de Edoardo Bizzarri, tradutor italiano de Guimarães Rosa, com o intuito de expormos a unidade ou pertencimento destes ofícios, o tradutor e o clínico, a um âmbito próprio à existência, onde impera sempre certa compreensão e interpretação. Seguindo este caminho, faz-se evidente, então, uma relação outra com a linguagem, que perpassa e encaminha tais ofícios, de tal modo que se faz necessária a retomada de uma compreensão mais originária sobre a linguagem, que haverá de nos servir como guia ou condutor de nossa escuta clínica. Nesta retomada, assumimos a clínica em seu caráter poético.
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