Sobre a Revista

Foco e Escopo

Oecologia Australis (OA) é um periódico internacional revisado por pares e um periódico de acesso aberto. A OA promove pesquisas internacionais contínuas e troca de informações por meio da publicação dos últimos relatórios de pesquisa/descobertas em Ecologia e áreas relacionadas.
Oecologia Australis é editado pela Associação Brasileira para Ecologia e Conservação (ABECO). Nosso objetivo é publicar resenhas, estudos de caso e opiniões em Ecologia e áreas afins. O público-alvo de nossa revista são pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação em Ecologia e áreas afins.

Oecologia Australis é indexada no Scopus, SCImago, Periódicos Capes, OJS/IBICT, Scientific Commons, Google Scholar, Biological Abstracts, BIOSIS Previews and Zoological Records.

Todos os manuscritos aceitos são cobrados pela publicação. O valor refere-se apenas aos custos de publicação: para associados da ABECO este valor é de R$ 290,00 e para não associados de R$ 390,00. Se você deseja se tornar membro da ABECO, consulte https://abeco.org.br/

Os trabalhos podem ser submetidos em português, espanhol ou inglês. Publicamos quatro números por ano (março, junho, setembro e dezembro), um dos quais são números temáticos compostos por autores convidados e editados por editores convidados. Os restantes números são compostos por submissões espontâneas.

A revista aceita a submissão de manuscritos que atendam aos critérios gerais de relevância e excelência científica. Os tópicos de interesse incluem:

 1- Ecologia de organismos (ecofisiologia, comportamento animal, história natural, biologia evolutiva dos organismos)

2- Ecologia populacional

3- Ecologia de comunidades e metacomunidades

4- Macroecologia

5- Biogeografia

6- Ecologia do ecossistema

7- Limnologia

8- Oceanografia

9- Biologia da conservação

10- Ecologia da paisagem

11- Manejo de Espécies

12- Educação ambiental

13- Gestão ambiental

14- Lista de espécies e registros de expansão da distribuição geográfica

 

Processo de Avaliação por Pares

Adotamos o sistema double-blind Peer Review, onde autores e revisores não conhecem a identidade um do outro. Cada manuscrito é revisado por pelo menos dois revisores. Em caso de opiniões conflitantes, o editor responsável decide se o manuscrito passa por outro revisor ou emite uma posição final sobre o manuscrito.

Quando um manuscrito é submetido à revista, ele passa por uma primeira avaliação do Editor Assistente. Esta primeira avaliação verificará a qualidade geral do texto, a adequação ao escopo e carta de apresentação.

Em seguida, o manuscrito segue para o Editor Associado para o processo de revisão. O Editor Associado envia a sua decisão ao Editor-Chefe a quem compete a decisão final.

Quando aceito, o manuscrito é publicado Ahead of Print e depois em um dos quatro volumes anuais de Oecologia Australis. Os Editores Técnicos avaliam a adequação do manuscrito ao formato da revista e podem entrar em contato com os autores antes da publicação no Ahead of Print. O autor receberá e verificará a prova final pouco antes da publicação do volume.

 

Ética em Pesquisa

Estudos envolvendo animais, seres humanos, plantas ou trabalho de campo devem confirmar que as devidas aprovações éticas, licenças e autorizações foram obtidas antes do início da pesquisa, incluindo o nome da autoridade aprovadora e os números de referência e licença relevantes. Ao utilizar espécimes de museus ou herbários, os autores devem fornecer os números dos espécimes e os nomes das instituições onde os espécimes são mantidos. Essas declarações devem ser incluídas na seção Material e Métodos do manuscrito. O conselho editorial reserva-se o direito de solicitar documentação comprobatória e pode recusar manuscritos que não atendam aos padrões éticos exigidos.

 

Pesquisa com Animais

Todas as pesquisas envolvendo animais devem priorizar a conservação e o bem-estar animal. Os estudos que envolvam manipulação de animais, seja em campo ou em laboratório, devem aderir à legislação e às diretrizes pertinentes e receber a aprovação ética apropriada. Os autores devem fornecer uma declaração detalhando como a pesquisa cumpriu os padrões éticos, incluindo o nome da instituição aprovadora e todos os números de aprovação e licença relevantes.

Pesquisa com plantas

A pesquisa experimental com plantas deve seguir diretrizes institucionais, nacionais e/ou internacionais. Da mesma forma, a pesquisa de campo deve aderir aos regulamentos pertinentes e adquirir as licenças e permissões necessárias antes do início. Estas informações devem constar na seção de Material e Métodos.

Pesquisa com humanos

Para pesquisas que envolvam dados ou questões humanas, é imperativa a adesão aos princípios delineados na Declaração de Helsinque (https://www.wma.net/policies-post/wma-declaration-of-helsinki/). Antes de iniciar a pesquisa, os pesquisadores devem obter a aprovação ética apropriada. Os autores devem fornecer uma declaração identificando o comitê responsável pela aprovação do estudo, juntamente com qualquer número de referência relevante na seção de Material e Métodos.

Conflitos de interesse

Todos os autores, revisores e editores são obrigados a divulgar quaisquer conflitos de interesse reais ou potenciais que possam influenciar a objetividade, a integridade ou a transparência da pesquisa, sua avaliação ou sua publicação. Os conflitos de interesse podem ser financeiros ou não financeiros, pessoais ou profissionais, e podem incluir, mas não se limitam a: emprego atual ou recente, consultorias, participação acionária, honorários, depoimentos de especialistas remunerados, pedidos de patente, financiamento de pesquisa, colaborações ou coautorias recentes (por exemplo, nos últimos 3 anos), bolsas compartilhadas ou relacionamentos pessoais próximos. Os autores devem declarar todos os interesses ou relacionamentos relevantes no momento da submissão nos Agradecimentos. Se não houver conflitos, isso deve ser claramente declarado. Todas as fontes de apoio financeiro também devem ser divulgadas, incluindo o papel de quaisquer financiadores no desenho do estudo, coleta de dados, análise, redação ou decisão de publicação. Revisores e editores devem se recusar a lidar com qualquer manuscrito em que um conflito de interesse possa prejudicar sua imparcialidade. A equipe editorial reserva-se o direito de solicitar informações ou documentação adicionais e pode recusar manuscritos ou realocar editores e revisores caso um conflito de interesses comprometa a imparcialidade do processo de revisão por pares.

Políticas de Correção e Retratação

Os autores são responsáveis ​​pela exatidão e integridade do conteúdo submetido. Caso um autor identifique um erro ou omissão significativa em seu trabalho publicado, deverá notificar imediatamente a equipe editorial e cooperar integralmente na emissão de uma correção ou retratação, se necessário. A equipe editorial, em consulta com especialistas no assunto, avaliará a natureza e a gravidade do problema para determinar a ação mais adequada. Erros menores que não comprometam a integridade geral ou a interpretação da pesquisa podem ser corrigidos por meio de uma Corrigenda, preparada pelos autores e aprovada por todos os coautores. Caso ocorra um erro durante o processo editorial ou de produção, o periódico emitirá uma Errata. Em casos que envolvam preocupações quanto à validade, confiabilidade ou conduta ética da pesquisa, o periódico poderá publicar uma Nota Relacionada enquanto a investigação estiver em andamento. Caso se constate que um artigo publicado contém falhas graves ou violações éticas, ele poderá ser formalmente retratado. Artigos aceitos, mas ainda não publicados em sua forma final (Ahead of Print), poderão ser retirados em casos de erro, duplicação ou outros motivos justificados. A retratação também poderá se aplicar a artigos publicados ou Ahead of Print quando os erros afetarem fundamentalmente os resultados do estudo e forem extensos demais para serem corrigidos por meio de um Corrigendum, ou quando forem identificadas violações da ética da publicação, como submissões múltiplas, falsas alegações de autoria, plágio ou fabricação de dados. Todas as correções, manifestações de preocupação, retiradas e retratações serão claramente vinculadas ao artigo original e disponibilizadas gratuitamente aos leitores.

 

Políticas de Autoria e Plágio

A autoria deve refletir contribuições substanciais para a concepção, o desenho, a execução, a análise e/ou a interpretação da pesquisa. Todos os autores devem ter participado da elaboração ou revisão crítica do manuscrito, aprovado a versão final para publicação e concordado em ser responsáveis ​​por todos os aspectos do trabalho. Pessoas que contribuíram significativamente, mas não atendem a todos os critérios de autoria — como suporte técnico, revisão linguística ou obtenção de financiamento — devem ser reconhecidos na seção apropriada. A autoria honorária, convidada ou fantasma é estritamente proibida e considerada uma forma de má conduta acadêmica.

O autor correspondente é responsável por garantir que todos os coautores listados atendam aos critérios de autoria, que nenhum colaborador elegível seja omitido e que todos os autores tenham revisado e aprovado o manuscrito e concordado com sua submissão.

Solicitações de alterações na autoria (acréscimos, remoções ou reorganizações) após a submissão serão consideradas apenas em circunstâncias excepcionais. Tais solicitações devem ser feitas por escrito, incluir uma justificativa clara e ser aprovadas por todos os coautores.

Todos os autores e coautores devem apresentar um ID ORCID válido no momento da submissão.

 

Plágio, incluindo o uso não atribuído de trabalho alheio, submissão duplicada ou fabricação de dados, é uma violação grave da ética de publicação e resultará em rejeição, retratação ou outras ações corretivas.

 

Uso de Inteligência Artificial (IA) e Tecnologias Assistidas por IA

Os autores devem divulgar qualquer uso de IA generativa ou tecnologias assistidas por IA na preparação de seus manuscritos. Essas ferramentas só podem ser usadas para melhorar a linguagem e a legibilidade, e sempre sob supervisão humana. O uso de IA na criação de imagens ou figuras é proibido, exceto quando essencial à metodologia da pesquisa, caso em que devem ser fornecidos detalhes metodológicos completos. O uso na arte gráfica pode ser permitido mediante aprovação editorial prévia, comprovação de direitos autorais e atribuição adequada. Seu uso deve ser explicitamente declarado no manuscrito e constará no artigo publicado. A IA não deve ser usada para gerar conteúdo científico original, interpretar dados ou tirar conclusões. Os autores permanecem totalmente responsáveis ​​pela exatidão, originalidade e integridade de todo o conteúdo submetido. O conselho editorial pode solicitar registros do uso de IA e reserva-se o direito de rejeitar ou retratar trabalhos que violem esta política.

 

Periodicidade

Trimestral (Março, Junho, Setembro e Dezembro).

 

Política de Acesso Livre

Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.

 

Editora

Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (ABECO)

Endereço: Avenida Carlos Chagas Filho, 791, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, CEP 21941-904, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Contato: contato@abeco.org.br 

 

Parceria

Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGE-UFRJ)

Endereço: Avenida Carlos Chagas Filho, 373, Prédio das Pós-Graduações do Instituto de Biologia, entre Blocos B e C do Centro de Ciências da Saúde, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, CEP 21941-971, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Contato: ppgecologiaufrj@gmail.com

 

Histórico do periódico

A Oecologia Australis foi criada em 1995 com o nome de Oecologia Brasiliensis, com o objetivo principal de aumentar a divulgação dos resultados produzidos pelas pesquisas realizadas no Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGE-UFRJ). Nove volumes foram publicados até 2001, quando a publicação da revista foi interrompida. Em 2006, foi retomada como revista trimestral e com novo corpo editorial, dentro do novo objetivo de publicar resumos, resenhas e números especiais sobre diversos temas da Ecologia e áreas afins. Em 2010 a revista passa a se chamar Oecologia Australis. Essa mudança ocorreu devido ao crescimento da Oecologia Brasiliensis e sua consolidação como um periódico importante para a comunidade científica brasileira, que demandava um veículo de publicação que incluísse pesquisadores de outros países da América Latina e de outros continentes. Em 2020, uma nova etapa se iniciou, por meio da parceria com a Associação Brasileira de Ciências Ecológicas e Conservação (ABECO). Com esta nova associação, esperamos alcançar um público ainda maior e fomentar mais discussões ecológicas no hemisfério sul. Oecologia Australis oferece acesso aberto instantâneo a todo o público, assumindo que o conhecimento científico deve ser disseminado sem qualquer restrição.