REVÚS, REVOLUÇÃO TOTAL OU TUMULTO SOCIAL

Autores

  • Thais Barbosa De Faria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ

Palavras-chave:

REVUS, DECOLONIALIDADE, AFRICA CONTEMPORÂNEA

Resumo

O presente artigo discorre sobre o Movimento dos Revús, em Angola, o qual se trata de um grupo de jovens revolucionários que, ao lutarem por seus direitos, foram presos e julgados pelo Estado. Após esse ocorrido, o Movimento se torna, declaradamente, uma força política contra o governo. A partir de conceito como estadolatria, busca-se, por meio deste estudo, explicar o funcionamento do Estado Angolano. Outros conceitos concorrem para uma melhor compreensão do referido cenário, como os de epistemicídio, colonialidade do poder, colonialidade do saber e racismo, os quais serão abordados. Ademais, busca-se situar os conceitos referidos a uma perspectiva decolonial, em que há uma ruptura com ideologia e a postura eurocentrada, como compromisso de compreender a voz dos que foram invisibilizados na modernidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thais Barbosa De Faria, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ

Formada em História pela UGF, professora de fundamental II  e Ensino Médio . Mestranda em História social pelo programa da UFRJ( PPGHIS). Estudo África contemporânea.

Referências

ANÍBAL, Quijano. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: Clasco, 2005.

ASANTE, Molefi Kete. Afrocentric Manifesto. Toward an African Renaissance. Cambridge: Polity Press, 2007.

BAYART,J.F .The State in Africa: The politics of the Belly.Londre . Longman 1994

Boaventura de Sousa Santos e Maria Paula Meneses (Orgs.) (2009). Epistemologias do Sul

MORAES, Wallce dos Santos de. Crítica à estadolatria: contribuições da filosofia anarquista à perspectiva antirracista e decolonial. Teoliterária, v. 10, p. 21, p. 54 -78, 2020.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Ed Cabogó, 2019.

CHABAL, Patrick; DALOZ Jean-Pascal. Africa Works: Disorder as political instrument. Indiana: Brislish Library, 1999.

BIJOS, Leila; SILVA, Patrícia de Almeida. Análise da Primavera Árabe: um estudo de caso sobre a revolução jovem no Egito, Revista CEJ, Brasília, Ano XVII, n. 59, p. 58-71, 2013. Disponível em: https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/32022716/

GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. v. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

MÉDARD,Jean François. Nouveaux Acteurs Sociaux, Permanence et Renouvellement du Clientélisme Politique en Afrique Sub-saharienne. Cadernos de Estudos Africanos, n. 13/14, p. 18-33, 2007. Disponível em: http://journals.openedition.org/cea/422.

VIDAL, N. O MPLA e a governação: entre internacionalismo progressista marxista e pragmatismo liberal-nacional. 40 anos de independência em África. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre, v. 42, n. 3, p. 815 – 854, 2016.

WALLERSTEIN. Immanuel. Análise de Sistemas Mundiais: uma Introdução. Estados Unidos: Ed. Duke University Press, 2004.

Downloads

Publicado

2024-04-13

Edição

Seção

Artigos