A MORTE E A MORTE DE QUINCAS BERRO D’ÁGUA: UMA CRÍTICA AO CÂNONE FILOSÓFICO
DOI:
https://doi.org/10.59488/56Resumen
Dentro dos estudos raciais, muito autores e teóricos veem na negritude o maior movimento político e estético do século XX. Essas definições partem, em sua maioria das vezes, do fato de que, enquanto um marco histórico, a Negritude se propõe a ser uma alternativa que supere uma limitação puramente “identitária”, promovendo um aprofundamento, em um primeiro plano, das questões políticas, ao tentar reformular os processos de formação da nossa condição de vulnerabilidade relacionada às questões raciais, seguido, em segundo plano, de uma realocação das questões metafísicas que, muitas vezes, encontra um encerramento do problema sem considerar um “novo” olhar sobre ele. Por isso que desde seu surgimento, esse importante movimento direciona suas críticas às noções impossíveis de serem dissociadas das perspectivas filosóficas, tais como o Iluminismo, a Modernidade, a Democracia, já que se vê com estranheza a manutenção dessas ideias na relação Europa-colonialismo, além, obviamente, da própria História da Filosofia e seus diversos interlocutores, que enxergavam os homens e mulheres negros/africanos como inferiores e, por isso, encontravam justificativa para a colonização, o domínio e a escravidão. No entanto, ao observar bem a tradição envolvida nessas análises, percebe-se também a existência de uma linha mais crítica, a qual observa que o movimento teórico da negritude foi insuficiente para colocar em xeque as violentas contradições do cânone filosófico e suas inúmeras implicações. Por isso, esse trabalho pretende questionar as bases do cânone e suas distintas reverberações “críticas”.
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