Comunicação Social Háptica e “imagens táteis”: possibilidades para a acessibilidade de pessoas com surdocegueira em contextos de aprendizagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2025.v21n1a66261

Resumo

A surdocegueira é considerada uma condição única na qual a pessoa apresenta perdas visuais e auditivas concomitantemente em diferentes níveis que pode levar ao prejuízo de acesso a informações. Independentemente de ser congênita ou adquirida, o uso do tato e do toque são fundamentais para a aquisição de conhecimentos e situações de comunicação. O presente artigo tem como objetivo propor uma reflexão sobre o uso da Comunicação Social Háptica e “imagens táteis” a fim de identificar os benefícios e acessibilidade proporcionadas em situações de aprendizagem para pessoas com surdocegueira. São utilizados como referenciais teóricos, principalmente, os estudos de Lahtinen, Palmer e Lahtinen e Nicholas. A metodologia utilizada é da pesquisa narrativa segundo Aragão. Como questão norteadora tem-se: quais são os benefícios do uso da Comunicação Social Háptica e “imagens táteis” para acessibilidade de estudantes com surdocegueira em situações de aprendizagem? Os resultados mostram que fazer uso de ambos pode facilitar e proporcionar a aprendizagem de pessoas com surdocegueira em diferentes contextos, pois possibilitam o recebimento da informação com mais detalhes e de maneira mais eficiente por meio do tato e do toque. O artigo foi produzido a partir das discussões feitas no Grupo de Estudos e Pesquisa em Inclusão e Comunicação Social Háptica (GEPISCH).
Palavras-chave: Surdocegueira. Imagens táteis. Comunicação Social Háptica. Acessibilidade. Aprendizagem.

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Biografia do Autor

Fernanda Falkoski, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Doutora em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar; mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS; especialista em Neuroeducação e Educação Especial Inclusiva pela Faculdade Metropolitana do Planalto Norte - FAMEPLAN; licenciada em Letras - Habilitação Português pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS; e possui formação no curso Normal de nível Médio-Magistério pelo Colégio Santa Catarina. Formadora dos cursos de Guia-Intérprete e Instrutora Mediadora para pessoas com surdocegueira e deficiência múltipla sensorial. Desenvolve trabalhos sobre educação de pessoas com surdocegueira, deficiência múltipla sensorial, surdez, TEA, aquisição de linguagem e língua, alfabetização, letramento e comunicação. Tem experiência da educação infantil até a pós-graduação.

Shirley Rodrigues Maia, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Possui graduação em Pedagogia - Faculdades Metropolitanas Unidas (1983), mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2004) e doutorado em Psicologia da Educação pela Universidade de São Paulo (2011). Pós Doutorado na Universidade Federal de São Carlos 2017-2018 pesquisa A elaboração de um Guia de orientação e mobilidade para crianças com surdocegueira e crianças com deficiência múltipla sensorial usarias de cadeira de rodas Atualmente Sócia fundadora da Ahimsa Associação Educacional Para Múltipla Deficiência e Diretora educacional, assessora técnica - Christopher Blind Mission, assessora técnica - Perkins School for the Blind, Foi coordenadora de área do curso do AEE da Universidade Federal do Ceará, coord. de curso educação infantil e psicopedagogia da Universidade Estácio de Sá e na Universidade Municipal de São Caetano do Sul . Tem experiência na área de Educação com ênfase em Educação Especial, atuando principalmente nos seguintes temas: Surdocegueira, Deficiência Múltipla Sensorial, alunos com necessidades especiais, Pessoas com Surdocegueira e Educação Especial. Educação a Distância (cursos de Psicopedagogia, Educação Infantil, dificuldades de Aprendizagem, Educação Especial com perspectiva Inclusiva, AEE), Tecnologia Assistiva na área da Surdocegueira e Deficiência Múltipla Sensorial, formação de Professores e Comunicação Alternativa Tátil Texturizada e Deficiência Visual Cortical.

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Publicado

2025-04-30