Traços-phi nas línguas naturais: o caso do português brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2024.v20n3a67291

Resumo

Duas mudanças estudadas no início dos estudos diacrônicos no Brasil foram: a) o estudo de Pontes (1987), que mostra ter passado o PB de uma língua de proeminência de sujeito para uma língua parcial de proeminência de tópico, e b) o estudo de Duarte (1993), que mostra ter o PB perdido parcialmente o princípio “Evite pronome”. Mas esses estudos não mostram alguma relação entre as duas mudanças. O presente estudo procura mostrar que há uma relação, uma vez que nas línguas de sujeito, os traços-phi definem o sistema pronominal enquanto nas línguas de tópico, o sistema de referência, que faz uso de nomes e não pronomes, não faz uso de traços-phi, com exceção do traço de pluralidade.
Palavras-chave: Traços-phi. PB. Tópico proeminente. Sujeito nulo.

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Biografia do Autor

Mary Kato, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Possui graduação em Letras pela Universidade de São Paulo (1957), mestrado em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês pela Universidade de São Paulo (1969), doutorado em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1972). e pós-doutorado Fulbright na Universidade de Harvard. Outros pós-doutorados: na UCLA, na USC, na U. de Maryland e na NYU. Foi pesquisadora visitante com bolsa do Conselho Britânica e do DAAD. Atualmente é professor titular aposentado - Universide Estadual de Campinas, onde é ainda professor colaborador voluntário. Tem experiência na área de Lingüística, atuando principalmente nos seguintes temas: português brasileiro e português europeu, sintaxe, aquisição e mudança linguística. Foi a fundadora da Revista DELTA, onde ainda faz parte da Comissão Executiva. Orientou 28 doutores e 40 mestres em linguística. Foi pesquisadora I-A do CNPq por quase 30 anos.

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Publicado

2024-12-28