O PRIMADO DA COOR:

PARA UMA NOVA INTERPRETAÇÃO DE “NOM QUER’EU DONZELA FEA” [B 476], DE D. AFONSO X

Autores

  • Henrique Marques Samyn Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Resumo

O artigo propõe uma interpretação para a cantiga “Nom quer’eu donzela fea” [B 476], de D. Afonso X, desde uma perspectiva que procure atentar para os dispositivos de racialização dos corpos presentes no ideário ibérico medieval. Trata-se, portanto, de considerar que a “donzela fea” (“donzela feia”) representada na referida composição de Afonso X é, em primeiro lugar, uma mulher “negra come carvom” (“negra como carvão”), sendo essa negrura um atributo essencial; e que os outros qualificativos que lhe são atribuídos possuem um lugar secundário na cantiga, devendo ser assim analisados.

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Publicado

06/10/2025

Edição

Seção

Dossiê Temático